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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Agenda para a noite de núpcias

Lua-de-mel exige planejamento: pequenas adversidades, como roteiro atropelado, podem decepcionar. Folha Turismo,31, maio, 2004.

“Minha querida noiva:na qualidade de seu futuro esposo e, sobretudo, na qualidade de homem previdente e defensor da gestão bem conduzida, desejo submeter-lhe a agenda que preparei para a noite de núpcias. Faço-o confiante de que, mesmo em ocasiões como esta, é preciso manter a disciplina e agir de forma planejada, de modo a evitar erros e insucessos. Foi graças a essa visão que consegui sucesso em minha vida profissional, o mesmo sucesso que pretendo obter na vida conjugal. Segue, portanto, a agenda:

22h30- Retirada do salão onde se realizou a festa de casamento. Manobra feita de maneira discreta, de modo a não chamar a atenção de ninguém. Apenas pais e parentes mais próximos serão avisados.

22h48- Chegada ao hotel escolhido para a noite de núpcias. No elevador, alguns sorrisos, alguns beijos – nada de muito ardente, já que não se trata de lugar adequado.

22h07 – Entrada na suíte, que estará muito bem decorada. Sobre a mesa, haverá uma garrafa de champanhe. Parte de seu conteúdo será posto em dois cálices de cristal, ali colocados para esse fim. Seguir-se-á o brinde, que consistirá das palavras: ‘A nossa saúde e à nossa eterna felicidade’.

23h20- Cinco minutos de conversação leve, banal, ainda que um pouco tensa, diante da expectativa do que logo acontecerá.

23h25- Início da fase conhecida, em inglês, como foreplay, ou seja, carícias preliminares, que devem ir em um crescendo de dez minutos.

23h35- Despir-se. Deitar-se. Conhecimento carnal com o máximo de intensidade.

23h45 – Análise de desempenho com questões clássicas do tipo: “Foi bom para você como foi bom para mim?”. Piadinhas (três). Ataque de riso (dois).

24h05 – Preparação para dormir. Ambos deitados de costas, fitando o teto, ambos em silêncio.

24h15- Dormir. Dormir e diz Shakespeare em ‘Hamlet’ vez sonhar. “Sonhar com um mundo em que tudo decorra deveras perfeita, tal como previamente agendado.”


Retirado da Folha de São Paulo. Cotidiano. Segunda-feira, 7 de junho de 2004, por Moacyr Scliar.

sábado, 21 de agosto de 2010

Bomba: TV Cultura vai cortar programas e demitir até 1.400

Ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad assumiu a presidência da TV Cultura em junho com a missão de reduzir a TV pública paulista a uma simples TV estatal. Com o aval do ex-governador José Serra e do atual governador, Alberto Goldman, Sayad pretende reduzir ao máximo a produção de programas e cortar o número de funcionários em quase 80%, dos atuais 1.800 para 400.
Sayad pensa até em vender o patrimônio da TV Cultura. Já encomendou aos advogados da emissora um estudo sobre a viabilidade de a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV, se desfazer de seus estúdios e edifícios na Água Branca, em São Paulo.

Em reuniões com diretores da emissora, Sayad tem dito que a Cultura não precisa ter mais do que 400 funcionários, que ficariam, segundo ele, muito bem instalados em um andar de um prédio comercial. A postura evidencia que a TV Cultura deixou de ser uma questão de política pública. Passou a ser um "pepino", um problema a ser eliminado pelo governo do Estado.

Fontes ouvidas pelo blog informam que Sayad vive dizendo que irá transformar a Cultura, hoje produtora de programas, em uma coprodutora. Ou seja, ela deixará de produzir programas de entretenimento. Passará a encomendá-los a produtoras independentes e a comprá-los no mercado internacional. Atrações como o Metrópolis podem estar em seus últimos dias.

O jornalismo da Cultura deixará de investir no noticiário do dia a dia, caro e mais bem produzido pelas redes comerciais. A partir de setembro, o Jornal da Cultura, com Maria Cristina Poli, passará a ser um jornal mais de debates, de discussão sobre o noticiário, do que de notícias.

Corte de receitas

A TV Cultura tem hoje um orçamento de cerca R$ 230 milhões. Desse total, R$ 50 milhões vêm da venda de espaço nos intervalos dos programas para anunciantes privados. Outros R$ 60 milhões são oriundos da prestação de serviços, como é chamada na emissora a produção de programas e vídeos para instituições como o Tribunal Superior Eleitoral, a Procuradoria da República, a TV Assembleia (do Estado de S.Paulo) e a TV Justiça.

Pois a gestão de Sayad já iniciou o desmonte dessas duas fontes de recursos. Até o ano que vem, a TV Cultura não terá mais nenhuma publicidade comercial em seus intervalos nem produzirá mais programação para órgãos públicos (a publicidade institucional, irrisória, será mantida). Dessa forma, reduzirá uma boa parte do seu número de funcionários.

Se o plano for executado, a TV Cultura sobreviverá apenas dos R$ 70 milhões que o governo do Estado aporta diretamente todos os anos, além de outros R$ 50 milhões que ela recebe pela produção de conteúdo para as secretarias estadual e municipal de Educação.

Demissões em massa

O plano de demissões de Sayad é mais complexo. Por causa das eleições de outubro, ele não pode demitir funcionários contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) até dezembro. A Cultura tem entre 1.000 e 1.200 funcionários celetistas. Esses trabalhadores têm emprego garantido até janeiro. Depois, dependem da postura do novo governador do Estado. Para demitir funcionários celetistas, Sayad precisará do apoio do futuro governador, porque terá de contar com verbas extras para pagar as indenizações.

Já os profissionais contratados como pessoas jurídicas (os PJs, pessoas que têm microempresas) podem ser "demitidos" a qualquer momento. Eles seriam de 600 a 800. Os cortes devem ser feitos à medida que contratos de prestação de serviços, como o da TV Assembleia, forem vencendo e não renovados.

Outro lado

O blog tentou ouvir o presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, sobre as mudanças que ele pretende implantar na TV Cultura. Na última segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa da emissora, pediu uma entrevista. Ontem à tarde, a TV Cultura informou que Sayad não falaria com o R7.

As informações aqui publicadas foram relatadas previamente à assessoria de imprensa da TV Cultura. Nada foi negado.

Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/08/04/bomba-tv-cultura-vai-cortar-programas-e-demitir-1-400/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aula de Administração Pública - Principais conceitos


Olá, colegas. Para assistir todas as aulas, clique no rodapé para acessar aos outros vídeos. Não deixem de compartilhar com os colegas suas observações a respeito dessas aulas.

sábado, 3 de julho de 2010

Concurso do MPU

Prezados colegas de curso,

foi publicado o edital de abertura do concurso para Analista e Técnico do Ministério Público da União, com remunerações iniciais de R$ 6.551,52 e 3.993,09, respectivamente, com perspectiva de aumento em breve. Segundo o sítio da CESPE, será admitida a inscrição somente via Internet, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu2010, no período entre 10 horas do dia 7 de julho de 2010 e 23 horas e 59 minutos do dia 30 de julho de 2010, observado o horário oficial de Brasília/DF.

As provas objetivas e a prova discursiva para os cargos de Técnico (exceto para os cargos de
Técnico de Apoio Especializado/Segurança e de Técnico de Apoio Especializado/Transporte) terão a duração de 5 horas e serão aplicadas na data provável de 12 de setembro de 2010, no turno da tarde.

Existem subdivisões por áreas para os dois cargos, entretanto, proponho para quem inicia sua vida de concurseiro e' ou não tenha curso de nível superior a concorrer ao CARGO 46 - TÉCNICO ADMINISTRATIVO. Para este cargo, cairão as seguintes disciplinas:

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO:


LÍNGUA PORTUGUESA:

1 Compreensão e interpretação de textos.

2 Tipologia textual.

3 Ortografia oficial.

4 Acentuação gráfica.

5 Emprego das classes de palavras.

6 Emprego do sinal indicativo de crase.

7 Sintaxe da oração e do período.

8 Pontuação.

9 Concordância nominal e verbal.

10 Regência nominal e verbal.

11 Significação das palavras.

NOÇÕES DE INFORMÁTICA (EXCETO PARA OS CARGOS DE ANALISTA E TÉCNICO DE INFORMÁTICA):

1 Ambientes Windows XP e Windows 7.

2 Internet e Intranet.

3 Utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados a Internet/Intranet.

4 Ferramentas e aplicativos de navegação, de correio eletrônico, de grupos de discussão, de busca e pesquisa.

5 Principais aplicativos comerciais

para: edição de textos e planilhas, geração de material escrito e multimídia (Br.Office e Microsoft Office).

6 Conceitos básicos de segurança da informação.

CARGO 46:

CONHECIMENTO ESPECÍFICO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO:

I NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

1 Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização.

2 Processo organizacional: planejamento, direção, comunicação, controle e avaliação. 3 Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; organização administrativa da União; administração direta e indireta; agências executivas e reguladoras.

4 Gestão de processos.

5 Gestão de contratos.

6 Planejamento Estratégico.

7 Noções de processos licitatórios.

II NOÇÕES ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.

1 Orçamento público.

2 Orçamento público no Brasil.

3 O ciclo orçamentário.

4 Orçamento-programa.

5 Planejamento no orçamento-programa.

6 Orçamento na Constituição da República.

7 Conceituação e classificação de receita pública.

8 Classificação orçamentária de receita pública por categoria econômica no Brasil.

9 Classificação de gastos públicos.

10 Tipos de créditos orçamentários.

11 Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101/2000.

III NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES.

1 Conceitos, importância, relação com os outros sistemas de organização.

2 A função do órgão de Gestão de Pessoas: atribuições básicas e objetivos, políticas e sistemas de informações gerenciais.

3 Comportamento organizacional: relações indivíduo/organização, motivação, liderança, desempenho.

4 Competência interpessoal.

5 Gerenciamento de conflitos.

6 Clima e cultura Organizacional

7 Recrutamento e Seleção: técnicas e processo decisório.

8 Avaliação de Desempenho: objetivos, métodos, vantagens e desvantagens.

9 Desenvolvimento e treinamento de pessoal: levantamento de necessidades, programação, execução e avaliação.

10 Gestão por competências.

IV NOÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS.

V NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA:

1 Conceitos fundamentais de arquivologia.

2 O gerenciamento da informação e a gestão de documentos: diagnósticos; arquivos correntes e intermediário; protocolos; avaliação de documentos; arquivospermanentes.

3 Tipologias documentais e suportes físicos: microfilmagem; automação; preservação,

conservação e restauração de documentos.


Percebam que a maioria das disciplinas foram ou serão aprendidas durante o curso de Administração Pública da UFOP.

Nas próximas semanas, resumirei, se aparecerem interessados, os itens referentes ao conhecimento específico ou pelo menos indicarei um material bom para que vocês possam prestar a prova com o mínimo de conhecimento.

Grande abraço e até a próxima.

PAULO MORISHIGUE

sábado, 8 de maio de 2010

Dica de Filme

"Utopia e Barbárie" é uma obra do documentarista brasileiro Silvio Tendler sobre os grandes conflitos ideológicos do século XX.
Documentário lançado em 2005 e relançado em abril de 2010, após 19 anos de dedicação ao projeto e 15 países percorridos: França, Itália, Espanha, Canadá, EUA, Cuba, Vietnã, Israel, Palestina, Argentina, Chile, México, Uruguai, Venezuela e Brasil, conta os cinquenta anos, em 120 minutos, que precederam o início do século XXI: o pós-Segunda Guerra Mundial, dando uma retrospectiva dos fatos marcantes da história Mundial, como a Guerra do Vietnã, as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o Holocausto, o mundo em 1968, as ditaduras militares na América Latina,o impeachment de Fernando Collor de Mello, a queda do Muro de Berlim, entre tantos outros depoimentos de intelectuais como os dramaturgos Amir Haddad, Augusto Boal e Zé Celso Martinez, a economista Dilma Rousseff, o escritor e jornalista Eduardo Galeano, o poeta Ferreira Gullar e o jornalista Franklin Martins o cineasta Gillo Pontecorvo e Denys Arcand.
Um filme que nos traz um conteúdo histórico valiosíssimo em que, segundo Tendler que busca no presente suas utopias passadas, declara: “Não quero ficar embrutecendo pessoas com espetáculos de massa, com grandes bilheterias, quero ajudar as pessoas a se conhecerem, a pensar e a se entregar”.

O que está esperando? Vá assistir ao filme “Utopia e Barbárie” e volte aqui para comentá-lo. ;)


Sinopse:

Retrata e interpreta o mundo pós-segunda guerra mundial e suas transformações; as utopias que nele foram criadas e as barbáries que o pontuaram. Descreve o desmonte das utopias da geração sonhadora de 1968 e analisa a criação de novas utopias neste mundo globalizado.


Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=kcWucAUWQOA


Em cartaz nos cinemas:

Frei Caneca Unibanco Arteplex
Sala 4 (Nacional) 19h50

Cine Bombril
Sala 1 (Nacional) 18h00 (Projeto Folha Documenta)

Espaço Unibanco de Cinema
Sala 5 (Nacional) 19h50

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como se escreve um texto


Neste vídeo o prof. Dr. Antonio Marcelo Jackson, do CEAD - UFOP, apresenta algumas estratégias para a construção de um bom texto. Ele será ponto de partida para discussão em um encontro presencial no polo sobre o tema. Até lá, faça seus comentários no blog.

abraços!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Além do samba e do futebol...



27/04/2010 - 15h56

Brasil quer mostrar imagem do país além de samba e futebol na Expo 2010

da Efe, em Xangai

O Brasil quer mostrar aos chineses a imagem do país além do samba e do futebol com o pavilhão brasileiro na Exposição Universal de 2010, que será inaugurada em Xangai neste sábado, explicou hoje o comissário geral-adjunto do pavilhão, Ricardo Schaefer, em entrevista à imprensa.

Dessa maneira, o pavilhão brasileiro centrará sua agenda principalmente na organização de seminários de negócios que divulguem as oportunidades de investimento do país.

Para isso, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) organizará cinco fóruns no evento: "Tecnologia da Informação e Inclusão Digital", "Ciência, tecnologia e inovação", "A energia que move o país", "Investimento no Brasil" e "Água para o desenvolvimento".

O pavilhão brasileiro, uma construção de 2 mil metros quadrados alugada pela organização do evento, foi desenhado pelo arquiteto Fernando Brandão. O prédio possui vigas de madeira brasileira de cor verde, que representa as florestas do país e é inspirada na "Cadeira Favela" dos irmãos Campana, desenhistas brasileiros.

A presença brasileira, sob o lema "Cidades pulsantes: sinta a vida das cidades brasileiras", está dividida em quatro salas, a primeira das quais servirá de sala de espera.

Após entrar por ela, os visitantes chegarão ao salão de "Cenas Urbanas Cotidianas", que mostrará através de um mosaico virtual vídeos sobre diversidade humana, turística e gastronômica do país, além de imagens das cidades-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Na zona seguinte do pavilhão, o "Salão da Alegria Brasileira", serão mostradas imagens de futebol e vôlei, assim como do Carnaval e de outras festas com efeitos de som que buscarão ambientar o visitante no Brasil.

O salão principal da exibição será o "Cidades Pulsantes", onde o visitante se verá rodeado por quatro telas que projetarão cenas da vida diária de quatro cidadãos brasileiros.

Na mesma área se encontra o "Corredor da Diversidade", com um jogo interativo para que os visitantes conheçam a variedade étnica de pessoas que convivem no país.

Muito perto haverá a área das "Melhores Práticas Urbanas" que, também com apresentações interativas, explicará mais de 100 políticas de desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras.

O pavilhão contará com o "Corredor da Sustentabilidade e Inclusão Social", no qual serão mostradas as práticas sociais e de proteção de meio ambiente das empresas patrocinadoras do pavilhão. A visita se completa com a área do Turismo e da Copa do Mundo, com duas telas táteis que apresentarão 90 destinos turísticos do Brasil.

Aqueles que estiverem aguardando para entrar no pavilhão, que estima 7 milhões de visitas nos seis meses do evento, poderão jogar através do celular um jogo de futebol virtual nas telas do exterior do prédio.

Entre os eventos culturais previstos pela organização, haverá uma série de espetáculos e shows de samba pelas mãos do coreógrafo Carlinhos de Jesus, aos quais se somará a visita do escritor Paulo Coelho e do cartunista Mauricio de Souza, autor dos gibis da "Turma da Mônica".

No dia nacional do Brasil na Expo de Xangai, 3 de junho, está previsto um show do músico Carlinhos Brown e da cantora Mart'nália.


(fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u726681.shtml)

domingo, 25 de abril de 2010

A propósito....uma pergunta



Há alguma relação entre este vídeo e as discussões propostas pela disciplina Cultura Brasileira?


No sábado passado tivemos uma "sessão cinema" em que o objetivo foi assistir ao filme Cronicamente Inviável, sugerido pelo prof. Rafael, da Disciplina Cultura Brasileira: Aspectos Gerais. Como se vê, quase nem piscaram durante o filme.

Comente:

Visita dos professores à UAB Itapevi


Em 8 de abril tivemos o privilégio de receber os professores Breynner e Rafael na UAB, onde ministraram uma aula de Cultura Brasileira, do ponto de vista da formação do povo brasileiro, articulada com a Disciplina de TGA II, sobretudo com enfoque nos grupos de pressão que se faz presente na Administração Pública Brasileira. A aula encerrou-se com a seguinte questão: Por que você escolheu cursar Administraão Pública? seguida de um bate-papo com os alunos sobre as perspectivas para a atuação do profissional graduado em Administração Pública.

Comente sobre este evento.

domingo, 18 de abril de 2010

Funcionário Gato... ou Cachorro?



"Miau"? ou "Au Au"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Especialista alerta para perigo de violência após catástrofe no Rio

Um especialista em políticas pública do Chile, país que recentemente teve que lidar com as consequências de uma catástrofe natural que deixou milhares de pessoas desabrigadas, fez um alerta para o perigo de violência que poderá ser gerada após os deslizamentos no Estado do Rio de Janeiro, atingidos por tempestades e inundações.
Para o professor chileno de políticas públicas Andrés Chacón, secretário do Instituto Chileno de Estudos Municipais, da Universidade Autônoma do Chile, "as autoridades devem estar atentas a como lidar com os desabrigados ou que perderam familiares".

Em entrevista à BBC Brasil, ele disse que se não houver "atenção" das autoridades com os sobreviventes do desastre e "planejamento" para o deslocamento destas pessoas, "haverá violência". "É um círculo vicioso", disse Chacón. "As pessoas têm perdas pessoais e materiais, estão estressadas por tudo isso, o que já é motivo para provocar tensão. E são levadas para outros locais sem infra-estrutura adequada, pouco habitados, sem iluminação necessária e o medo e essa falta de planejamento geram violência. Sem planejamento, há violência", afirmou.

Ele recordou que no Chile a "desorientação" provocada pelo terremoto, que foi seguido por tsunamis, contribuiu para a série de saques a supermercados e lojas de departamentos nas cidades arrasadas, como Concepción, apesar de o país ser apontado, normalmente, como seguro e não estar acostumado a este nível de violência.

'Falha nas políticas públicas'

No Chile, após os tremores e tsunamis do dia 27 de fevereiro, as pessoas conviviam com boatos frequentes sobre novos saques ou novos desastres, intensificando o caos nas regiões.

"As políticas públicas são fundamentais para evitar os estragos provocados pelos desastres naturais e também para impedir o caos que surge depois", destacou. Segundo ele, no caso do Chile, o terremoto "não foi só um problema da natureza".

Para o professor chileno, especializado também em psicologia e educação, a falta de políticas governamentais para evitar desastres e para a ação coordenada após as catástrofes ampliaram o problema, que já era grave.

"No caso do Chile, os municípios dependem dos recursos do governo nacional, que centraliza as políticas públicas, e elas não funcionaram ou funcionaram lentamente, piorando o quadro dos afetados pela catástrofe", disse.

Nas regiões chilenas de Maule e Biobío, as mais destruídas pelos tsunamis, moradores passaram dias sem água e sem luz. Muitos ainda hoje, 40 dias após a tragédia, moram em abrigos improvisados ou barracas de acampamento. Para o especialista, as políticas públicas, tanto no Chile quanto no Rio, "falharam", começando por permitir a construção de moradias em áreas de risco.

"No Rio, são as casas nos morros e aqui no Chile casas que voltaram a ser construídas em áreas que já tinham sido destruídas pelos tsunamis, em desastres anteriores. Mas a pessoa é a dona do terreno, não quer abrir mão dele, ou não tem outra opção de moradia, não tem para onde ir. E esse é outro problema que as autoridades devem resolver", destacou.

Para Chacón, a reconstrução pode ser "decisiva" para retirar os sobreviventes do "círculo da pobreza".

"Tanto aqui no Chile quanto no Rio, se a reconstrução não for bem feita poderemos ter mais problemas do que antes. Problemas de meio ambiente, de infraestrutura, que devem ser evitados. Eles podem ser focos de delinquência e de desemprego".

Para ele, as políticas públicas podem impedir novos desastres, no caso do Rio, e servir para que os novos endereços dos sobreviventes "não sejam piores do que antes".

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Paulista comanda Sony Ericsson nas Américas

Depois de assumir cargo de presidente para Estados Unidos e Canadá, Anderson Teixeira agora também lidera América Latina

Alexa Salomão, iG São Paulo  09/04/2010

A rotina do executivo brasileiro Anderson Teixeira se transformou num constante entrar e sair de aeroportos. Na mesma semana, ele pode passar por Hartsfield-Jackson, em Atlanta, nos Estados Unidos, seguir para o AICM da Cidade do México, tomar cafezinho no Ezeiza, em Buenos Aires, Argentina, e esquentar cadeira no El Prat, em Barcelona, na Espanha. Teixeira tem feito de três a quatro viagens internacionais por semana para conhecer os países onde atua.

O executivo paulista de 45 anos assumiu em janeiro último, sem alarde, o posto de principal executivo para as Américas da Sony Ericsson, a fabricante nipo-sueca de celulares. Oficialmente, o nome do cargo é presidente para os Estados Unidos e Canadá e head para a América Latina (em português, cabeça das operações). No aspecto prático, no entanto, atua mesmo como presidente de todo o continente. Cabe a ele decidir os rumos da companhia desde a pequena cidade de Alert, no extremo Norte do Canadá, a Punta Arenas, no Sul do Chile. Sob sua gestão estão dois dos maiores e mais rentáveis mercados de celulares no mundo, Estados Unidos e Brasil. Pode-se dizer que as milhagens aéreas que vem acumulando são uma espécie de símbolo de ascensão profissional. “Poucas empresas tem brasileiros em posto de destaque nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo”, diz Dominique Einhorn, sócio diretor da Heidrick & Struggles. “Teixeira faz parte de um time particular.”

A nova função promete ser o maior desafio da carreira de Teixeira. Não apenas por causa da abrangência geográfica do cargo, que inclui uma área com 35 países. O ponto nevrálgico está no momento em que a promoção ocorre. A gestão do executivo brasileiro precisa superar a pior crise financeira dos países ricos em 80 anos e as fragilidades da própria Sony Ericsson. No ano passado, a empresa acumulou prejuízo líquido de 836 milhões de euros e registrou uma retração de 40% nas vendas. Terminou 2009 com uma participação média de mercado de 5% - três pontos percentuais a menos do que os 8% registrados no final de 2008. O mercado chegou a ventilar que a joint venture poderia até ser desfeita. “Foi uma ano difícil, de perdas’, diz Teixeira. “Mas estamos preparando terreno para recuperar os lucros.”

Desde 2008, a Sony Ericsson vive um processo de corte de custos que impõe uma reestruturação nas operações. Já demitiu mais de 2,5 mil funcionários. Uma das mudanças foi justamente a unificação das Américas sob um único gestor – e nessa reestruturação Teixeira foi alçado ao posto de principal executivo no continente. Para entender porque uma companhia com raízes no Japão e na Suécia encarrega um brasileiro para recuperar fatias de mercados em países tão importantes, em um momento tão delicado, é preciso entender como ele chegou onde está.

Teixeira é um executivo de telefonia talhado pelo mercado. Em 1998, quando ingressou na Ericsson para ser o primeiro diretor comercial no segmento de celulares, a telefonia móvel no Brasil estava nos primórdios. Os profissionais da área se formavam no dia-a-dia dos negócios. Teixeira havia passado por grandes empresas como Brahma e Ceras Johnson, e transferiu para a Ericsson o que aprendera no mercado de bens de consumo. Montou uma agressiva equipe de vendas para negociar com o maior número possível de empresas. “As pessoas compravam o primeiro celular”, diz Teixeira. “Ganhava mais o fabricante de aparelhos que chegasse primeiro na mão do consumidor.” Sob seu comando, a Ericsson se transformou no maior fornecedor de aparelhos para operadoras de banda B. O bom desempenho o colocou em 2000 na posição de vice-presidente de vendas para a América Latina – com apenas dois anos de empresa, foi transferido para o escritório de Miami, na Flórida.

Era esse seu posto em 2001, quando ocorreu a fusão entre Ericsson e Sony. Novamente Teixeira foi ágil. Organizou pessoalmente a estrutura de cargos e salários nesta parte do continente. Criou as equipes, estabeleceu as estratégias de venda e de marketing. Pensou até na logística de distribuição. Adotando a mesma estratégia criada para o mercado brasileiro, colocou a Sony Ericsson entre as marcas mais conhecidas entre os latinos. Seu desempenho valeu uma nova promoção. Em meados de 2005 passou a ser vice-presidente e principal executivo para a Europa Ocidental.
Lá a tarefa era mais espinhosa. “O mercado estava estabelecido”, lembra Teixeira. A única alternativa para crescer era tirar fatias de mercado da concorrência. Ele cumpriu a missão aproveitando o lançamento de dois produtos históricos para a marca: os telefones com Walkman e com câmera Cyber-shot. Nos quatro anos em que ficou à frente da Europa, no escritório de Munique, na Alemanha, fez a participação de mercado da Sony Ericsson na região triplicar de 6% para 18%.

Em junho do passado, mais uma promoção: o cargo de presidente para Estados Unidos e Canadá, posto nunca antes ocupado por um brasileiro. Sua missão, agora instalado no escritório próximo à cidade de Raleigh, capital da Carolina do Norte, era estancar a queda nas vendas que fazia a Sony Ericsson ficar muito atrás dos concorrentes. O executivo encontrou um ambiente contraditório nos Estados Unidos. Mesmo com a crise já instalada, o mercado de telefonia móvel estava em franca expansão tecnológica. “Quando cheguei, a economia americana ainda sofria com a crise de crédito e o desemprego, mas o mercado de telefonia vivia uma transformação”, diz Teixeira. “Mesmo com a crise, as operadoras investiam na capacidade de prover transferência de dados e os fabricantes, em aparelhos com conexão digital.” A Sony Ericsson, no entanto, estava fora justamente desse novo e vibrante segmento. “Vendíamos apenas telefones normais”, diz Teixeira.

Os aparelhos da nova geração de celulares, que mobilizam os americanos não servem apenas para falar e passar mensagens. São os chamados smartphones, os telefones inteligentes que equivalem a computadores portáteis sem fio. Navegam por comunidades como Facebook e Twitter, trocam e-mails, baixam arquivos, produzem e enviam músicas e imagens em alta velocidade e definição. São equipados com softwares, telas largas de LCD e teclados de PC para digitação. Não têm nada de parecido com aquela imagem borrada e a conexão morosa dos antigos celulares. “Há uma mudança de hábito em curso”, diz Teixeira. “Os consumidores estão trocando o telefone com 12 teclas numéricas por um celular que equivale a um portal de informações, capaz de mantê-los conectados.”

Teixeira acredita que esse novo conceito de mobilidade, ainda concentrado nos Estados Unidos, vai se espalhar rapidamente pelo mundo nos próximos dois ou três anos e mudar a lógica do setor. Seu trabalho nos últimos meses leva em conta essa perspectiva. De um lado, ajuda no desenvolvimento de aparelhos que buscam colocar a Sony Ericsson entre os fornecedores de equipamentos digitais. Por outro, adota as viagens como meio mais rápido de transferir o espírito do momento a clientes e funcionários. “Preciso visitar as equipes, conhecer o pessoal, apresentar metas”, diz Teixeira. “Temos de ficar um passo a frente do mercado.”

Por ter atuado em tantos países, com perfis tão diversos, Teixeira desenvolveu uma visão particular do setor em que atua. Está convicto que não é possível segmentar os consumidores de celular pela lógica das fronteiras e das culturas. O mercado de telefonia móvel transformou-se numa legítima “aldeia global” – para utilizar uma de suas expressões. “A segmentação no mercado de celulares ocorre por hábito de consumo”, diz ele. “Um consumidor classe A do Brasil não é diferente do consumidor classe A dos Estados Unidos ou da União Européia.” Dentro desse princípio, começa a ficar complicado separar consumidores até pela renda. “É certo que existem as barreiras do idioma e do poder aquisitivo, mas ainda assim a geração pós-anos 90 é digital: cresceu diante de um computador e com um celular na mão. Mesmo quem não tem dinheiro para comprar aparelhos mais sofisticados, tende a economizar ou recorrer ao crédito para ter um”, diz Teixeira.

A etapa realmente desafiadora nesta nova fase profissional será transformar a marca Sony Ericsson em referência para essa geração de consumidores. O trabalho, de proporções continentais, vai exigir um número ainda maior de viagens. Por isso, o executivo está de mudança para Atlanta, capital da Geórgia, onde ficará mais perto dos voos internacionais: “Por questões de logística, Atlanta é bem melhor”, diz Teixeira. “A cidade tem um aeroporto grande, com conexões para todos os lugares.”

Empresário doa companhia aos funcionários nos Estados Unidos...

Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

por: Redação Nova Brasil FM

Bob Moore, morador do Estado de Oregon, completou 81 anos na semana passada. Durante sua festa de aniversário na empresa, surpreendeu seus colaboradores. Ele anunciou que, a partir daquele momento, a firma era deles. O octogenário é fundador de uma empresa que desde 1978 produz alimentos naturais, avaliada em mais de 24 milhões de dólares. Há dez anos, Moore procura por um sucessor, mas não encontrou. Decidido a curtir a vida com a esposa, ele transferiu as ações da empresa para cada um dos 209 colaboradores. Em entrevista, o executivo disse que as pessoas que trabalham para ele são muito boas em seus afazeres, por isso não pode vender a fábrica. Bob Moore recusou três grandes ofertas de compra de sua companhia.

Alguém gostaria de ser um dos felizardos?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Terceira turma de Administração Pública da UFOP no polo de Itapevi - Integração total!



A 3ª turma de Administração Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto do polo de Itapevi, tem se mostrado bastante integrada, apesar do curto espaço de tempo do curso. No primeiro período houve as dificuldades iniciais para acesso à plataforma; alunos se perguntando: “EAD é isso? Acho que tô fora!”, outros “acho que não vou dar conta”. No entanto, estamos no 2º período e o “susto” inicial já se passou, o churrasco para fechar o primeiro período deu uma aliviada na tensão .

Acabamos de estudar Filosofia, onde se vê alunos entusiasmados, dizendo “A, então isso é Filosofia...”; um pouco mais do que se viu em Seminário de Pesquisa em TGA, além de Introdução à Economia, onde percebe-se a dinâmica do Mercado, etc.

Mesmo depois desse primeiro passo, sabe-se que ainda há dificuldades para que se gerencie as tarefas solicitadas pelo prof.; para a compreensão e apreensão dos conteúdos essenciais para a formação do Administrador, etc. “mas isso faz parte”. Esse pequeno trajeto indica que é hora de se auto-avaliar e responder às questões: O que esta graduação contribui para a minha formação como pessoa? Quais são as minhas perspectivas diante desta oportunidade de ser graduado por uma Universidade Pública e de notório respeito da opinião Pública? O que tenho feito para alcançar meu objetivo inicial de me formar em Administração Pública? Tenho buscado autonomia nos meus estudos, pesquisando e buscando informações ou o que o fascículo oferece está de “bom tamanho”. Dos desafios enfrentados ao longo da vida, esse é “tão dramático? Poderei ser espelho se concluir esta graduação?

Essas são algumas de inúmeras questões para reflexão, a partir do momento em que assume-se o papel de estudante.

A autonomia como estudante é sempre vislumbrada, seja na modalidade presencial ou na modalidade a distância, tanto é verdade que é visível a empolgação dos colegas que se encontram no pólo com a turma durante as videoconferências; estudo dirigido; recentemente, a sessão cinema com o filme Cronicamente Inviável, e a aula com os professores Breynner e Rafael; provas ou outras atividades presenciais.

Sendo assim, estudemos com afinco as disciplinas que acabaram de se iniciar: Cultura Brasileira, Instituições de Direito Público e Privado e Contabilidade Geral. Só para não perder o costume, não deixe para postar as atividades na última hora! (risos)



Abraços!